terça-feira, outubro 28, 2008

São Paulo, cidade sitiada

Domingo fui acusado de me incomodar demais com a incidência homossexual em ambientes paulistanos. Esse meu rigor crítico tem a mesma não-condencendência aplicada a pessoas desprovidas de beleza, gordas barulhentas e motociclistas. Atentem-se também:

Nos cafés, máximo cuidado! Antro boiolístico da paulicéia extremamente desvairada, a inexplicável (i)lógica: cafeína + lado feminino, merecedora de exaustivos estudos científicos, trouxeram essa situação a lugares assaz agradáveis em tempos mais remotos. Malditos(as).

Outro ponto importante é o cigarro. Nem todo mundo que fuma é viado. Mas todo viado fuma. Sabem aquelas coisas que as pessoas dizem nunca terem visto e que já perderam a graça? Enterro de anão, chester, Lombardi, cabeça de bacalhau... Eu acrescentaria mais duas lendas ao repertório: japonesa vesga e viado que não fuma. Reparem.

Situação: "O papo tá bom pessoal, mas preciso pegar meu rumo, esqueci de colocar ração pro Sandoval antes de sair de casa". Pô, que bacana, vc tbm tem cachorro, de que raça ele é? "O Sandoval não é cachorro, é um angorá"... (silêncio).

Muita atenção também a outras frases reveladoras como:
- "Dá pra misturar mais que uma fruta nesse suco?"
- "Não sei, acho que isso tá mais pra um azul-piscina".
- "O meu com chantilly, por favor".
- "Alguém aqui tbm vai pro show da Madonna?"
- "Pra nenhum. Só torço pro Brasil na Copa do Mundo".


É tudo em tom de brincaderia, espero que meu tosco senso observador não se confunda com qualquer variação homofóbica. Procurarei reparar em coisas mais agradáveis das próximas vezes, prometo. Ah, e um grande abraço aos amigos são-paulinos.

Um comentário:

Anônimo disse...

cara, muito bom! chorei de rir aqui!
hehehehe

fora o lance dos sao paulinos, que aí, já é pessoal!

abs